quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Devaneios...

Qual o limite entre o que você é e o que você pensa que é?

Quantas vezes você se deu conta de algumas ações e estas pareceram tão novas que nem você se deu conta que era você se renovando... mudando... se alterando...

Quantas vezes você deixou de se reconhecer por mero comodismo, por ter fixamente uma "carcaça" criada dentro da sua mente, que não se altera, sendo algo imutável...

Quanto tempo demora para você deixar de pensar , pensar e pensar...e agir?? Mudando os hábitos, as atitudes, os costumes...

Quanto tempo você consegue viver com as ações que há em você e que te inquietam, te enlouquecem, que repetem, repetem e repetem? E, você ainda permanece estático, paralisado, estonteado (nem sei se existe essa palavra)...e não se mexe exteriormente, mas interiormente falta subir pelas paredes, falta mandar um"cala boca"... para essa voz que grita ardidamente  para você... RESPIRA, mas não só respire... REAJA.

Quanto tempo demora, para você mudar uma ideia, uma pré-conceito dentro de você??

E, sabe de verdade o que eu acredito? 

Que o mais difícil não é mudar... mas, desconsiderar o valor desses pré-conceitos, dessas ideias...que foram constituídas em nós,  por que o valor está no sujeito que fez em algum momento você acreditar em tudo "isso"...

Ao meu ver tirar o valor que demos para esses pré-conceitos é muito difícil e nos paralisa, e nos nos deixa quase órfãos.

O que eu estou falando???

Estou falando dos conceitos que você tem desde pequeno, que seus pais, tios, avós ensinaram para você e que mesmo que você não pense MAIS assim, você insiste em levar com você, e quando se dá conta, tudo isso não faz mais parte do seu enredo, da sua história, da sua constituição, não faz mais parte de você... por que muita das vezes esses pré-conceitos (ideias) são carregados de moral, e acredito que isso impede qualquer sujeito de evoluir, de se REconstruir...


Volto a falar, tem roupas que não nos cabem mais... e insistimos em "colocar São Paulo dentro de Itirapina" (quem conhece minha cidade Natal, sabe que isso é impossível)

Quantas vezes perdemos a chance de abrir a mochila e trocar os velhos pré-conceitos por outros novinhos em folha???

E, por muitas vezes perdemos a chance de sermos mais leve, por que temos a mania de carrregar pesos desenecessários...

Termino fazendo um convite a mim mesma, e a você:

Abra a mochila de novo... e de novo, quantas vezes for necessária e veja o que faz sentido, e o que não fizer mais... deixe voar, deixe ir para bem longe... de você, não tenha medo de ser outro, de ser NOVO de NOVO, estamos em constante MUTAÇÃO, e desde que o novo é novo, assusta, perturba, mas depois que entra, é bom de sentir, é bom de ser...


Celebre a LEVEZA... e leve com você só o que for bom, só o que te fizer bem (não estou desconsiderando nossas marcas, nossas cicatrizes)... e, não estou falando de bens comuns, estou falando que o que é bom para você, é para você e não para o outro.

Aceite as mudanças... pois, muitas vezes elas acontecem tão naturalmente que por momentos elas nos passam desapaercebidas, quando vemos já está em nós, e quando vemos novas ações diantes de velhas situações, acabamos nos desconhecendo nessa nova forma de enxergar...

Às vezes só o que precisamos é trocar os óculos, é alterar o grau da lente de contato... e ter mais propriedade do que realmente é nosso.

Reflitam....é o que eu mais tenho feito.